Hoje recuamos até ao ano de 2006, mais precisamente ao dia 11 de Novembro desse ano, dia em que o Valecambrense se deslocou a Moreira de Cónegos para defrontar a equipa local em jogo a contar para a 3ª eliminatória da Taça de Portugal.
Nessa época, o Moreirense viria a terminar em 3º lugar na II divisão série A (ocupava na altura a 4ª posição) e o Valecambrense terminaria o campeonato da 3ª divisão série C na 9ª posição
A nossa equipa começou a vencer com um golo de Américo logo nos primeiros minutos ao qual o Moreirense apenas conseguiu reagir no final da 1ª parte. No 2º tempo da partida devido à expulsão de Rui Silva e Américo, o Valecambrense sentiu alguma dificuldade para suster os ataques do Moreirense pois jogou grande parte do 2º tempo e todo o prolongamento em inferioridade numerica e apenas com 9 jogadores e sentiu necessidade de se retrair na defesa. Entre os 9 lutadores que terminaram a partida, destaque para a baliza onde Carlos Filipe defendeu tudo o que havia para defender mantendo o resultado no 1-1 com que o jogo chegou ao seu final e defendendo ainda o remate de Luisinho no desempate nas grandes penalidades.
Juntamos as crónica completas dos jornais Correio do Minho e do jornal Record no dia seguinte ao jogo.
Moreirense fora da Taça
O Moreirense está fora da Taça de Portugal, ao ser surpreendido, ontem, em casa, com uma derrota no jogo com o Valecambrense, após a marcação de grandes penalidades (4-6). A equipa vimaranense esteve em desvantagem (0-1) mas ainda obteve o empate no período regulamentar. Depois foi a vez do guarda-redes Carlos Filipe brilhar e entrar para a história do jogo.
O Moreirense está fora da Taça de Portugal, ao ser surpreendido, ontem, em casa, com uma derrota no jogo com o Valecambrense, após a marcação de grandes penalidades (4-6). A equipa vimaranense esteve em desvantagem (0-1) mas ainda obteve o empate no período regulamentar. Depois foi a vez do guarda-redes Carlos Filipe brilhar e entrar para a história do jogo.
Paulo Machado
O Moreirense foi afastado da Taça de Portugal ao sucumbir no duelo com o Valecambrense (III Divisão Nacional). A equipa de Moreira de Cónegos batalhou e esteve sempre por cima do jogo, mas revelou-se incapaz de “furar” a estratégia dos valecambrenses.
Os forasteiros foram mais eficazes, marcando um golo na primeira oportunidade e contaram com a sorte do seu lado.
O Moreirense, agora, só tem de pensar no Campeonato da II Divisão Nacional, depois de ter sido afastado da Taça na conversão de grandes penalidades, uma vez que o jogo terminou com um teimoso empate (1-1).
O Valecambrense (clube da III Divisão Nacional) fez história e teve no seu guarda-redes, Carlos Filipe, o grande herói desta partida. No entanto, esteve longe de se superiorizar ao Moreirense, ainda que tivesse criado problemas de sobra para levar a eliminatória a prolongamento. O Moreirense teve, aliás, de correr atrás do prejuízo, uma vez que a turma de Vale de Cambra chegou a estar em vantagem no marcador.
A formação do Valecambrense chegou ao golo na sequência do primeiro remate à baliza de Orlando, contando com o factor “sorte” do seu lado, já que o remate de Américo foi parar ao fundo da baliza de Orlando, depois da bola ter embatidoem Nuno Mota , gerando um ligeiro e decisivo desvio na trajectória do esférico. O golo inaugural do Valecambrense acabou por ser determinante, uma vez que o Moreirense demorou a reestabelecer a igualdade. A reacção da formação vimaranense foi imediata, ainda que sem efeitos práticos. Tiago Martins, com a cabeça, esteve perto de marcar e lançou o aviso para a baliza contrária, contando com o apoio de Noé e Nuno Cavaleiro nas investidas ofensivas.
Todavia, as contas do Moreirense ficaram mais complicadas a patir da meia-hora de jogo, altura em que ficou reduzido a dez unidades devido a expulsão de Serafim, num lance normal na disputa de bola, em que o árbitro esteve mal na decisão. Aliás, foi a primeira de muitas decisões erradas de Arnaldo Araújo, quase sempre em prejuízo do Moreirense. A equipa vimaranense, sempre sob o controlo do jogo, chegou à igualdade em cima do intervalo, com Hélio a marcar de cabeça e parecia relançada para o triunfo...
Durante a segunda parte só deu Moreirense, com a equipa forasteira a acusar o desgaste físico, principalmente, depois das expulsões de Rui Silva e Américo. Apesar do domínio absoluto dos “cónegos”, tornou-se inevitável o recurso a prolongamento, dado a falta de pontaria dos avançados do Moreirense (enviaram bolas à barra e ao poste) e principalmente a grande exibição do guarda-redes Carlos Filipe, que adiou ao máximo o golo dos locais. Foi, sem dúvida, o melhor jogador em campo...
O Valecambrense acabou por desistir de atacar e a prova disso foi o facto de Orlando, guarda-redes do Moreirense, raramento foi chamado a intervir.
No período de prolongamento a toada do jogo manteve-se, com os da casa a procurarem o golo, mas também o Valecambrense chegou a assustar, numa jogadaem que Orlando teve de intervir aos pés de Toninho. Certo é que o empate substistiu e no “tira-teimas” das grandes penalidades, a equipa de Vale de Cambra voltou a ter a sorte do seu lado, com Carlos Filipe a destacar-se, defendendo o remate de Luisinho.
Assim, o Moreirense despediu-se da Taça... mas cai em pé.
O Moreirense foi afastado da Taça de Portugal ao sucumbir no duelo com o Valecambrense (III Divisão Nacional). A equipa de Moreira de Cónegos batalhou e esteve sempre por cima do jogo, mas revelou-se incapaz de “furar” a estratégia dos valecambrenses.
Os forasteiros foram mais eficazes, marcando um golo na primeira oportunidade e contaram com a sorte do seu lado.
O Moreirense, agora, só tem de pensar no Campeonato da II Divisão Nacional, depois de ter sido afastado da Taça na conversão de grandes penalidades, uma vez que o jogo terminou com um teimoso empate (1-1).
O Valecambrense (clube da III Divisão Nacional) fez história e teve no seu guarda-redes, Carlos Filipe, o grande herói desta partida. No entanto, esteve longe de se superiorizar ao Moreirense, ainda que tivesse criado problemas de sobra para levar a eliminatória a prolongamento. O Moreirense teve, aliás, de correr atrás do prejuízo, uma vez que a turma de Vale de Cambra chegou a estar em vantagem no marcador.
A formação do Valecambrense chegou ao golo na sequência do primeiro remate à baliza de Orlando, contando com o factor “sorte” do seu lado, já que o remate de Américo foi parar ao fundo da baliza de Orlando, depois da bola ter embatido
Todavia, as contas do Moreirense ficaram mais complicadas a patir da meia-hora de jogo, altura em que ficou reduzido a dez unidades devido a expulsão de Serafim, num lance normal na disputa de bola, em que o árbitro esteve mal na decisão. Aliás, foi a primeira de muitas decisões erradas de Arnaldo Araújo, quase sempre em prejuízo do Moreirense. A equipa vimaranense, sempre sob o controlo do jogo, chegou à igualdade em cima do intervalo, com Hélio a marcar de cabeça e parecia relançada para o triunfo...
Durante a segunda parte só deu Moreirense, com a equipa forasteira a acusar o desgaste físico, principalmente, depois das expulsões de Rui Silva e Américo. Apesar do domínio absoluto dos “cónegos”, tornou-se inevitável o recurso a prolongamento, dado a falta de pontaria dos avançados do Moreirense (enviaram bolas à barra e ao poste) e principalmente a grande exibição do guarda-redes Carlos Filipe, que adiou ao máximo o golo dos locais. Foi, sem dúvida, o melhor jogador em campo...
O Valecambrense acabou por desistir de atacar e a prova disso foi o facto de Orlando, guarda-redes do Moreirense, raramento foi chamado a intervir.
No período de prolongamento a toada do jogo manteve-se, com os da casa a procurarem o golo, mas também o Valecambrense chegou a assustar, numa jogada
Assim, o Moreirense despediu-se da Taça... mas cai em pé.
O Moreirense, da 2.ª divisão, foi hoje afastado da Taça de Portugal, ao perder em casa, no desempate por grandes penalidades (4-5), com o Valecambrense, da 3.ª divisão, num dos jogos em atraso da 3.ª eliminatória.
As duas equipas chegaram ao final do tempo regulamentar empatadas a um golo, resultado que prevaleceu no prolongamento, onde o Moreirense, actual 4.º classificado da Série A da 2.ª divisão, acabou por ser eliminado.
Nos restantes encontros do dia, o Penafiel e o Varzim, da Liga de Honra, "carimbaram" a passagem à 4.ª eliminatória, ao vencerem o Marítimo da Graciosa (1-0) e o Leça (3-1), respectivamente, enquanto a Oliveirense (2.ª Divisão) se impôs ao Ferreiras (3.ª), por 1-0.
A terceira eliminatória da Taça ficou marcada pelo afastamento, sábado, de três equipas da Liga de Honra - Vitória de Guimarães, Desportivo de Chaves e Trofense - por equipas de divisões inferiores.Data: Domingo, 12 Novembro de 2006 - 19:32
As duas equipas chegaram ao final do tempo regulamentar empatadas a um golo, resultado que prevaleceu no prolongamento, onde o Moreirense, actual 4.º classificado da Série A da 2.ª divisão, acabou por ser eliminado.
Nos restantes encontros do dia, o Penafiel e o Varzim, da Liga de Honra, "carimbaram" a passagem à 4.ª eliminatória, ao vencerem o Marítimo da Graciosa (1-0) e o Leça (3-1), respectivamente, enquanto a Oliveirense (2.ª Divisão) se impôs ao Ferreiras (3.ª), por 1-0.
A terceira eliminatória da Taça ficou marcada pelo afastamento, sábado, de três equipas da Liga de Honra - Vitória de Guimarães, Desportivo de Chaves e Trofense - por equipas de divisões inferiores.Data: Domingo, 12 Novembro de 2006 - 19:32
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