«Fartos de injustiças»
- Presidente aponta o dedo ao Conselho de Arbitragem da AF Aveiro
- Árbitros Rui Patrício e Jorge Tavares criticados
- Equipa pode subir
«Apenas queremos ser tratados de forma igual». Este bem que podia ser um slogan de uma qualquer campanha, mas não. São palavras de um presidente que, aos 36 anos, diz estar cansado e a repensar o seu futuro no futebol depois de, segundo as suas palavras, não aceitar as injúrias e injustiça de que tem sido vítima.
«Desde a primeira volta do campeonato que alertámos os responsáveis da arbitragem da AF Aveiro para a desigualdade e diferente tratamento entre determinados clubes, com nítido prejuízo para o Valecambrense», disse Nuno Tavares que, instado a apontar alguns factos não hesitou:
- Muitos dos árbitros são do Núcleo de S. João da Madeira e todas as semanas se treinam no campo da Sanjoanense, equipa que claramente tem sido beneficiada, onde se destaca o protagonismo, pela negativa, dos senhores Rui Patrício e Jorge Tavares.
O presidente diz nunca ter calado a sua indignação e não receia sofrer retaliações:
- Estamos cansados e sentimo-nos impotentes perante tanta sujidade. A minha Direcção trabalha afincadamente para cumprir e honrar com todos os compromissos, conseguimos resolver praticamente a totalidade das dívidas.
Decisões na última jornada
À entrada para a última ronda, a Sanjoanense lidera a 1ª Divisão da AF Aveiro (72 pontos) seguido do Valecambrense (70 pontos) que ainda acalenta o sonho da subida, para isso tem de vencer o Paivense e esperar que o líder perca com o Milheiroense:
- Pedimos árbitros que estejam à altura e que não apareçam penalties e expulsões caídos do céu nos descontos, como tem sido hábito e sempre a favor da mesma equipa.
Filipa Reis, A Bola, 03 de Junho de 2011, pág.25.
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