O
blog não oficial da A.D. Valecambrense não tem conhecimento dos factos
seguintes à última Assembleia Geral e do processo que levou à
constituição da atual Comissão Administrativa. No entanto, tal como
sucedeu com as anteriores direções do Clube, estamos disponíveis para
divulgar todos as comunicações solicitadas.
Aproveitamos
para desejar as maiores felicidades às pessoas envolvidas no novo
Projeto da ADV, pois o seu sucesso será o sucesso do Valecambrense.
ADV 2012
A
Associação Desportiva Valecambrense, a mais representativa do concelho
de Vale de Cambra, encontra-se convalescente duma série de
assembleias-gerais inconsequentes, onde a discussão se versou sempre
mais do passado do que do futuro e de eventuais soluções e estratégias
de intervenção para o futuro. Das assembleias em si, não resultaram
alternativas à direcção cessante e, apesar dos esforços enveredados pela
mesa, o nosso clube, cinquentenário há bem pouco tempo, encontrava-se
numa vertigem funesta que o levaria à extinção.
A solução foi encontrada a posteriori pela
actual Comissão Administrativa que, liderada por Armando Gomes e com as
participações dos Professores Jorge Rodrigues, Nuno Queirós, Bruno
Melo, Rui Oliveira e Pedro Pinho e de Anselmo Valquaresma, tomará os
destinos do clube nos próximos sessenta dias, durante os quais tudo fará
para reunir os consensos e os apoios necessários à formação de uma
direcção que venha a liderar o clube no próximo biénio.
QUE PROJECTO PARA O CLUBE?
É
impossível aplicar as receitas de ontem à realidade de hoje e ainda
assim prosperar. As condicionantes socioeconómicas do País, e por
inerência das autarquias e tecido empresarial, exigem uma mudança de
paradigma na gestão do associativismo, um que se liberte da
inevitabilidade dos subsídios das autarquias e apoios substanciais de
patrocinadores, que se encontram actualmente em enormes dificuldades.
Claro que esperamos poder contar com apoios destas entidades, mas numa
lógica de auxílio ao funcionamento do clube e não de dependência ou de
condição para a sobrevivência do clube. Esta alteração de lógica de
funcionamento devia ter sido seguida há muito, em tempos prósperos,
quando existiam verbas avultadas disponíveis que poderiam ter minimizado
um processo que agora terá de ser dramático. A alternativa seria, esta
época desportiva ou numa próxima, a extinção.
Iniciamos
esta época um processo de reestruturação da ADV que, estamos certos,
lhe trará o futuro que esteve até há bem pouco tempo em risco. As nossas
ideias assentam essencialmente em três conceitos: saneamento financeiro, organização, formação.
SANEAMENTO, ORGANIZAÇÃO, FORMAÇÃO
O primeiro passo, que será simultâneo com todos os outros, será o de procurar
sanar financeiramente o
clube. A situação em que se encontra não seria de extrema gravidade se
pudéssemos, à imagem das temporadas anteriores, contar com o apoio
monetário da autarquia, reconhecendo o papel social que o clube presta à
comunidade através dos seus escalões de formação. Isso não acontecerá
nas próximas épocas desportivas e o clube terá de encontrar alternativas
de financiamento. A cessação provisória da equipa sénior permitirá
centrar sinergias na resposta a esta nova realidade. Mesmo que se
encontre no nosso horizonte de realização a curto prazo, a sua
manutenção nesta época desportiva seria consumidora de recursos que
teremos forçosamente de utilizar para retirar o clube do ciclo vicioso
de dependência em que mergulhou.
Simultaneamente, o clube necessita de uma maior organização interna
e de uma reestruturação do seu funcionamento quer administrativo quer
funcional, desde a definição clara das tarefas de cada colaborador à
mais simples organização da documentação do clube, muito há a fazer.
Será também iniciada a informatização dos arquivos, dos registos e
serviços do clube, o que permitirá maior agilidade na consulta e
tratamento da informação necessária ao desenvolvimento da sua
actividade. Trabalharemos também numa nova estratégia de comunicação com
os nossos sócios e apoiantes assim como com os encarregados de educação
dos nossos atletas, mantendo-os a par e mantendo-nos disponíveis para,
de forma serena, abordar todas as questões que considerem pertinentes. A
este propósito, aproveitamos a oportunidade para revelar alguns
contactos que poderão ser utilizados a partir deste momento (ver final
do texto).
QUE FORMAÇÃO?
A outra área de actuação fundamental refere-se à
redefinição do modelo de formação do clube.
A formação de um jovem futebolista requer conhecimentos
multidisciplinares. Não se trata apenas de treinar, é muito mais do que
isso, é educar, acompanhar o crescimento, entender os diferentes
momentos de maturação do atleta, perceber de que forma as fases
sensíveis do seu desenvolvimento influenciam o seu desempenho e
capacidades, sentir e interpretar os seus problemas, a escola, o namoro
ou a discoteca, seguindo-o enquanto ele procura dar resposta a uma
multiplicidade de solicitações e dilemas impostos pelo ritmo a que se
vive e cresce na sociedade actual. É nosso crer que apenas uma
formação liderada por profissionais da educação desportiva consegue, em plenitude, responder a tamanho desafio com qualidade.
Nos
últimos anos assistimos a uma verdadeira fuga de atletas da nossa
formação para os clubes vizinhos que souberam, em devido tempo,
desenvolver os seus departamentos de formação tornando-os mais
profissionais, mais competitivos e logo mais apelativos. A este facto
acrescem outros que, não cabendo no âmbito deste texto, terão
contribuído sobremaneira para a diminuição da quantidade de atletas e da
qualidade do seu desempenho – antes de mais a convivência de um
conceito de formação inalterado há décadas, como era o da ADV, com as
novas tendências evolutivas do treino de jovens e com encarregados de
educação mais atentos, fruto da nova “sociedade de informação”.
O
objectivo fundamental passará, então, por tentar inverter essa lógica,
oferecendo garantias de formação de qualidade. Estabelecemos e queremos
implementar uma filosofia de clube, cujas linhas directoras que passam
por orientar, valorizar e rentabilizar a formação, com a forte
convicção de que será possível reactivar a equipa sénior do clube a
curto prazo, e querendo ver nela integrados os atletas que, atingindo o
final da sua etapa formativa na ADV, possam contribuir para a criação de
uma equipa sénior competitiva. Para nós, a obtenção de sucesso na
formação está associado ao facto de o atleta integrar com êxito a equipa
mais representativa do clube. Não existe mais a disponibilidade
financeira para contratar fora, esta é uma lógica de funcionamento
esgotada em clubes da nossa dimensão. A aposta é na orientação, valorização e rentabilização a formação!
SÍNTESE DO MODELO DE FUNCIONAMENTO
O
departamento de formação estará sob responsabilidade de um profissional
da área da Educação Desportiva, com formação específica em futebol,
sendo também as equipas técnicas compostas por profissionais da Educação
Física, no seguimento do que defendemos acima.
O
início formal dos treinos terá lugar na semana de 3 de Setembro, no
entanto, a partir de 18 de Agosto existirão vários treinos de captação
para atletas e informação para encarregados de educação. Todos os
escalões de formação contarão com três treinos semanais e serão
inscritos nas respectivas competições da AFA (excepção do escalão
Petizes que funcionará na modalidade de torneios bimensais, uma vez que a
AFA não organiza competição para as idades em questão).
Escalões de formação que procuraremos ter em actividade:
- Petizes (2007, 2006)
- Traquinas (2005, 2004)
- Benjamins (2003, 2002)
- Infantis (2001, 2000)
- Iniciados (1999, 1998)
- Juvenis (1997, 1996)
- Juniores (1995, 1994)
Relativamente à
taxa de inscrição, consideramos que a conjuntura e as dificuldades
económicas que atravessamos, as dificuldades de tesouraria do tecido
empresarial do Concelho e a ausência de apoio monetário por parte da
autarquia, dificultam a aquisição dos habituais kits (sacos,
equipamentos de treino, fatos de treino, ...) cujos custos seriam, de
uma forma ou de outra, imputados aos encarregados de educação, o que,
coincidindo com as habituais despesas de inicio de ano lectivo, poderiam
sobrecarregar os orçamentos familiares. Teremos, enquanto clube e
enquanto sociedade, de reduzir custos de funcionamento e centrarmo-nos
no essencial.
O
desporto é um direito e o Futebol é um desporto de massas, de forma
alguma queremos que por razões financeiras, uma criança que seja, possa
perder a oportunidade de participar, sendo essa a razão fundamental que
nos levou também a baixar o valor da mensalidade relativamente ao ano
transacto (15€). Desta forma, a taxa de inscrição que propomos (50€) já
inclui o pagamento da mensalidade do mês de Setembro, a inscrição do
atleta na Associação de Futebol de Aveiro, os exames médicos necessários
assim como toda a documentação e custos associados.
INSCRIÇÃO
É
realizada mediante o preenchimento da respectiva ficha de inscrição,
entrega de documentação necessária e leitura obrigatória das normas e
regulamento de departamento, comprometendo-se o Encarregado de Educação e
o atleta ao seu cumprimento. Será necessária a seguinte documentação:
· Ficha de inscrição devidamente preenchida e assinada (entrega de foto tipo passe)
· Fotocópia do BI / CC do atleta e Encarregado de Educação / Tutor
· Fotocópia do Cartão de Utente (no caso de não possuir CC)
· Comprovativo de pagamento da taxa de inscrição
PAGAMENTO
As
mensalidades devem ser liquidadas até ao dia 8 de cada mês, com
tolerância de 5 dias úteis, após os quais, a ausência de pagamento sem
qualquer justificação, terá como consequência o abandono do atleta do
departamento de formação do clube. Este pagamento é essencial ao bom
funcionamento do clube, nomeadamente dos seus escalões de formação,
sendo um apoio fundamental nas despesas que lhe são inerentes, pelo que
pedimos a compreensão de todos os intervenientes.
O
contacto com o Encarregado de Educação / Tutor é de vital importância
para o trabalho do professor/treinador na formação do jovem atleta. O
contacto deverá ser realizado, numa primeira instância, junto do
coordenador de departamento que, se tal se justificar, agendará
posteriormente reunião com o professor / treinador do escalão em questão
no sentido de recolher as informações necessárias.
Departamento Formação 2012
-- Normas e Regulamento do Departamento de Formação ADV 2012/13 –
NORMAS INTERNAS
1) Só é permitida a entrada nas instalações do clube a técnicos, jogadores e responsáveis (e pais quando solicitados);
2)
Os praticantes só entram no interior do terreno de jogo após a presença
do Prof./Tr., devendo aguardar a sua chegada, de forma disciplinada;
3)
Após o início do treino, só é permitida a permanência no interior do
terreno de jogo a treinadores, jogadores e em caso de necessidade
médico, massagista ou enfermeiro do clube;
4) O treino começa quando entras nas instalações do clube;
5) O balneário deve ser como o teu quarto, deves mantê-lo limpo;
6) Deves estar pronto para treinar 5 minutos antes da hora do início do treino;
7)
Se por motivo de força maior não puderes comparecer ao treino, deves
avisar o teu treinador de forma a este poder preparar convenientemente a
sessão de treino;
8) Sempre que regressas aos treinos após longa ausência, não te equipas sem falar com o treinador;
9) O banho é obrigatório no final de todos os treinos e jogos;
10) O uso de caneleiras é obrigatório em todos os treinos;
11) O uso de chinelos é obrigatório;
12) Não são permitidos equipamentos com qualquer referência a outro clube que não a Associação Desportiva Valecambrense;
13) No teu equipamento de treino deves utilizar uma t-shirt de uma de duas cores, amarelo ou preto;
14)
Se por qualquer motivo não conseguires ter o teu equipamento de treino
preparado, deves treinar com um equipamento semelhante (mesmas cores);
15) Nos jogos deves equipar com rigor. É obrigatório ter as botas limpas, meias até ao joelho e camisola por dentro dos calções;
16)
Sempre que utilizares os transportes do clube deves respeitar as
instruções do Motorista e ter um comportamento exemplar dentro do
veículo – não é permitido comer e beber no seu interior;
17)
Sempre que fores convocado para a participação em torneios / jogos
deves manter-te com o grupo e só sair quando devidamente autorizado pelo
treinador;
18)
Não é permitido o uso de adereços (brincos, anéis, piercings, pulseiras
metálicas, relógios, etc.) quer em treino quer em jogo;
19) Telemóvel desligado dentro do balneário (treino ou jogos);
20) És atleta da Associação Desportiva Valecambrense. O teu comportamento deve dignificar, em todos os momentos, o TEU CLUBE;
21) Orgulha-te de pertenceres à ADV. Assume esse mérito dentro e fora do campo.
Departamento de Formação 2012/13